sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Hipertexto

Tanto nas aulas teóricas como nas aulas práticas falou-se em hipertexto. O que é afinal um hipertexto? Qual é a sua importância? Como funciona?
O hipertexto é um texto é uma técnica muito usada na apresentação de uma informação, ou seja, é um texto suporte que liga outros textos em sua superfície em que o acesso se dá através dos links estes, têm a função de conectar a construção de sentido, complementando o texto principal. De um outro ponto de vista, podemos entender o hipertexto como sendo um sistema para a visualização de informação, em que os documentos contêm referências internas para outros documentos (denominadas de hiperlinks ou, simplesmente, links), e para a fácil publicação, actualização e pesquisa de informação.
O sistema de hipertexto mais conhecido, actualmente, é a World Wide Web, mas, não é apenas através da internet que este modelo de organização da informação e produção textual manifesta-se.
O hipertexto pode ser muito importante se for usada na educação, ou seja, o trabalho com hipertexto pode motivar/cativar o aluno na realização de uma pesquisa e na produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental por descoberta, isto porque, ao tentar localizar uma informação, os utilizadores de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento.
Se se utilizar a ferramenta hipertexto na sala de aula, pode ser muito bom para os alunos na medida em que estes, num sistema de colaboração, acabam por aprender mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto pode levá-los a essa informação.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Aula prática

Eu neste momento estou a fazer postagens mais sobre a leitura do livro “a família em rede”, porque nas aulas práticas tenho estado a fazer apenas trabalhos de grupo sobre o tema escolhido pelo meu grupo: hi5/myspace. Depois da pesquisa feita sobre estas duas ferramentas, tivemos que fazer um relatório construindo um texto e uma ficha de análise e avaliação destas ferramentas/tecnologias, tendo como objectivo do trabalho: Proporcionar a reflexão sobre diferentes modelos teóricos de enquadramento à elaboração de recursos e materiais de suporte à aprendizagem; proporcionar a reflexão sobre a dimensão pedagógica da utilização da ferramenta e do seu uso em contextos de aprendizagem on‐line; proporcionar a aprendizagem interactiva a partir do espaço online e seus utilizadores e contribuir para uma visão crítica da utilização das tecnologias de informação e comunicação, especialmente no contexto da realidade portuguesa.
Depois de termos feito este trabalho, temos que utilizar estas ferramentas como um meio educativo, ou seja, eu e o meu grupo, tivemos que escolher um tema educativo e usar estas ferramentas para retratar esse tema e publicar num espaço online.
Na sexta-feira, dia 7 de Dezembro, estivemos a trabalhar sobre esta parte final do trabalho, tentando introduzir as informações no hi5 e no blogue wordpress do myspace. No hi5 é bem mais fácil, porque é uma ferramenta que estou constantemente a visitar e fazer variadas coisas, mas o wordpress parece-me muito mais complicado, talvez porque nunca tinha escutado falar nele e, muito menos trabalhar nele.

"Escola virtual" ou ida à escola???


No sétimo capítulo do livro “a família em rede” de Paper, li uma frase que levou-me a pensar numa história que uma docente deste ano, da cadeira de TDC contou à turma e fez-me pensar um pouco no futuro daqui a uns bons anos.
A frase era a seguinte: “Não seja tímido, vai à escola”. Então, lembrei da seguinte história: numa aula de Teoria e Desenvolvimento Curricular estávamos a falar sobre as tecnologias e, nessa conversa a docente disse-nos que nos EUA uma mãe não queria que o seu filho fosse para a escola, porque para ela era melhor que o filho ficasse em casa ligado a um computador e andasse na “escola virtual,” ou seja, o menino só tinha um computador em casa e era através deste objecto que ele aprendia todas as matérias. Quando este menino se deparar com uma dúvida, quando quiser que lhe expliquem melhor uma parte da matéria quem vai lhe tirar essas dúvidas e dar explicações? Pois bem, este menino só podia tentar tirar as suas dúvidas com este objecto e tentar perceber tudo com ele, o que é uma tarefa complicada, porque apesar de termos acesso a várias informações através de um computador, é impossível aprendermos tudo com ele.
Este rapaz é “obrigado” a desenvolver parte da sua capacidade sozinho, o que não é muito fácil para uma pessoa da sua idade.
Depois, também vendo para um outro factor muito importante, o rapaz não iria poder desenvolver a capacidade de interagir e de saber se comunicar com outras pessoas, ou seja, ele iria ficar quase que a margem da sua comunidade, uma vez que, ficava sozinho em casa e não tinha ninguém, para além dos pais, com quem conversar e partilhar as suas ideias.
Eu discordo, completamente, com este método de aprendizagem, embora sabendo que talvez no futuro isso poderá acontecer, devido às grandes evoluções, mas penso que para um adulto seria muito mais fácil ficar em casa e trabalhar, por exemplo - para a sua empresa sem ter que sair de casa, isto porque, uma pessoa adulta já adquiriu muitas aprendizagens, já teve o convívio com outras pessoas e já tem um conhecimento mais alargado sobre a vida. Agora uma criança, se é habituada desde pequena a adquirir a sua aprendizagem através de um computador, sem ajuda de um docente ou sem a companhia de outras crianças, nunca vai ter um conhecimento alargado sobre a vida e, sempre, vai sentir fala de algo, porque não chega termos apenas o conhecimento científico para dizermos que somos bons; é necessário desenvolver a parte comunicativa; a interacção com pessoas de várias culturas, entre outros aspectos. Todos esses aspectos são muitos importantes para que um ser humano possa desenvolver um vasto campo de capacidades e para se sentir integrado na comunidade.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Microworlds...6ºcapítulo






O termo "microworld" ("micromundo") se refere "literalmente, [a] um mundo minúsculo dentro do qual um estudante pode explorar alternativas, testar hipóteses e descobrir factos que são verdadeiros sobre aquele mundo. Ele difere de uma simulação porque o estudante é estimulado a pensar nisso como um mundo "real", não simplesmente uma simulação de outro mundo (por exemplo, aquele no qual nós nos movemos fisicamente)." MicroWorlds” é também o nome de um programa de software educacional que pode ser utilizado para criar micromundos, criar animações e apresentações e para explorações em matemática, ciências e outras áreas.

Computador, Rapaz e Rapariga...5º capítulo

Ao ler este capítulo, na parte onde o autor dá conselhos a raparigas e rapazes deu-me muita graça, quando ele diz que o sexo não tem nada a ver com o computador e que este, é um objecto que serve as duas ”naturezas”. Eu, também concordo com a opinião de Papert, mas ao mesmo tempo acho que o computador é um objecto que se caracteriza mais com os rapazes, não querendo ser machista, mas eu penso que os rapazes têm mais facilidade em manusear um computador, daí o facto de pensar isso.
Achei piada, porque normalmente sou contra esses pensamentos, mas neste caso, estou a ser um pouquinho machista, mas isso não quer dizer que concordo com a questão referida no texto por um pai de dois jovens (rapariga e rapaz) mencionada pelo autor, em que ele diz: “um pai que tinha comprado um computador para o filho e queria saber se devia comprar outro para a filha”. Isso para mim é absurdo, porque tenho computador em casa e não consigo ver-me sem ele agora e é um objecto importante para ambos e pode ser adaptado ao gosto de cada um, uma vez que tem um conjunto diverso de ferramentas.

Perigos na Internet

O autor neste 4 capítulo, aborda um tema muito importante que, deveria ser do interesse de toda a gente: “Perigos na Internet”.
Sendo eu, consumidora deste produto, concordo tal como Papert que a internet possui imensas vantagens e é um recurso indispensável nos dias de hoje. Porém, os riscos não deixam de ser de grande quantidade, o que está a deixar a sociedade muito preocupada.
Tal como o autor referiu, com a internet “pessoas que pode considerar companhias indesejáveis podem agora bater à porta digital dos seus filhos, introduzindo-se na sua casa, via computador. Além disso, se as crianças podem aceder à colecção de fotografias espaciais da NASA, podem também, em princípio, aceder a uma colecção pornográfica”.
Esta realidade que o autor mencionou, deixa-me muito preocupada, porque se já é um risco para os jovens, para as crianças é muito mais fácil caírem nesses riscos, uma vez que, são muito inocentes e estão à mercê dos perigos da vida.
Vou dar um pequeno exemplo do que me aconteceu enquanto teclava no Messenger:
- Um dia recebi um convite de uma pessoa que não conhecia, mas pensei que fosse alguém que me conhecia por isso, não vi mal nenhum em aceitar. Quando estava online a pessoa começou a falar comigo e vi que não a conheci-a, conversei um pouco com ela e, foi nesse momento que a pessoa liga a sua câmara e fez-me o convite para aceitar vê-la através da câmara. Achei estranho, uma vez que, não nos conhecíamos mas acabei por aceitar, eis que vejo um homem que aparenta ter quarenta e tal anos para cima a dançar e a fazer striptease, ficando apenas com o boxer vestido e a fazer coisas indecentes. Mal o indivíduo começou a despir-se a minha vontade era dizer-lhe nomes e bloqueá-lo, mas não o fiz porque chamei uma tia minha, mais velha do que eu e, ela disse-me para gravar essa filmagem e para enviar a essa pessoa, ameaçando-a de que iria publicar num espaço online essa filmagem, não por ser uma coisa agradável de se ver, mas sim para alertar às pessoas do perigo que isto pode ser para os menores e para tentar mostrar a essa pessoa da barbaridade que fez, porque invés de eu poderia ser uma criança.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

3º Capítulo

“Interrogo-me por vezes sobre a comparação entre a minha experiência de aprendizagem e a dos miúdos de hoje, a quem os pais compram computadores prontos a utilizar, cerca de cem milhões de vezes mais potentes do que o que eu fiz!”(Seymour Papert)
Ao ler este capítulo pude constatar várias realidades, mas achei importante referir o excerto transcrito em cima, mencionado pelo autor, porque para além de estar, completamente, de acordo com a comparação feita por ele, vejo que as crianças hoje não só têm mais facilidade no ensino, porque dispõem de muitas oportunidades de acesso à aprendizagem como, também, têm quase tudo de “mão beijada” e, por vezes, não dão o devido valor às coisas que têm. Isso, para as crianças que têm pais com meios económicos elevados ou razoáveis, porque, apesar da luta pela igualdade, sabemos que a realidade é outra e, que muitas crianças não tiveram e não têm a sorte de ter, pelo menos um computador em casa, quem diz um computador diz inúmeras coisas.