segunda-feira, 19 de novembro de 2007

3º Capítulo

“Interrogo-me por vezes sobre a comparação entre a minha experiência de aprendizagem e a dos miúdos de hoje, a quem os pais compram computadores prontos a utilizar, cerca de cem milhões de vezes mais potentes do que o que eu fiz!”(Seymour Papert)
Ao ler este capítulo pude constatar várias realidades, mas achei importante referir o excerto transcrito em cima, mencionado pelo autor, porque para além de estar, completamente, de acordo com a comparação feita por ele, vejo que as crianças hoje não só têm mais facilidade no ensino, porque dispõem de muitas oportunidades de acesso à aprendizagem como, também, têm quase tudo de “mão beijada” e, por vezes, não dão o devido valor às coisas que têm. Isso, para as crianças que têm pais com meios económicos elevados ou razoáveis, porque, apesar da luta pela igualdade, sabemos que a realidade é outra e, que muitas crianças não tiveram e não têm a sorte de ter, pelo menos um computador em casa, quem diz um computador diz inúmeras coisas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

e-learning


O termo e-Learning teve o seu inicio com a combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a distância. Ambas modalidades convergiram para a educação on-line e para o treinamento baseado em tecnologia Web, que ao cabo e ao resto, resultou no e-Learning.
Sua chegada adicionou novos significados para o ensinamento e fez explodir as possibilidades para difusão do conhecimento e da informação para os estudantes e, em um ritmo acelerado, abriu um novo mundo para a distribuição e o compartilhamento de conhecimento, tornando-se também uma forma de democratizar o saber para as camadas da população com acesso às novas tecnologias, proporcionando a estas, que o conhecimento esteja disponível a qualquer tempo e hora e em qualquer lugar.
Para colmatar algumas dificuldades, foram desenvolvidos os LMS’s (Learning Management System), sistemas de gestão de ensino e aprendizagem na web. Softwares projectados para actuarem como salas de aula virtuais, gerando várias possibilidades de interacções entre os seus participantes. Com o desenvolvimento da tecnologia na web, os processos de interacção em tempo real passaram a ser uma realidade, permitindo com que o aluno tenha contacto com o conhecimento, com o professor e com outros alunos, por meio de uma sala de aula virtual.
A
interactividade disponibilizada pelas redes de Internet, intranet, e pelos ambientes de gestão, onde se situa o e-learning, segundo a corrente sócio-interaccionista, passa a ser encarada como um meio de comunicação entre aprendizes, orientadores e estes com o meio. Partindo dessa premissa, é capaz de proporcionar interacção nos seguintes níveis:
Aprendiz/Orientador;
Aprendiz/Conteúdo;
Aprendiz/Aprendiz;
Aprendiz/Ambiente.

Existem dois meios distintos de ensinar através do e-learning: Síncrono e Assíncrono. Síncrono é quando professor e aluno estão em aula ao mesmo tempo; exemplos de recursos síncronos: telefone, chat, vídeo-conferência, web conferência. Através da Web conferência o professor ministrará a aula e os alunos, via WEB, irão ouvir sua palestra e ver suas transparências. Podendo realizar perguntas e discussões. Este modelo é o que mais se assemelha ao ensino presencial, principalmente, na estrutura de custos, desenvolvimento e actualização de conteúdo. Com a grande ampliação dos recursos de comunicação por voz (
VOIP) na WEB, exemplo o sistema Skype, e os mensageiros como um todo. Este meios tem ganho muita importância.
Já no e-learning Assíncrono, professor e alunos não estão em aula ao mesmo tempo; exemplos de recursos assíncronos: e-mail e fórum. No e-learning corporativo, muitos projectos não têm professor, são o auto-treinamento na sua essência. O aluno inscreve-se quando quiser, participa quando quiser e termina quando quiser. O que representa um curso com pouco custo variável, ou seja, custo baixo para grande número de alunos. No e-learing assíncrono com professor, este irá responder dúvidas, participar de discussões em momentos diferentes do tempo. Exemplo: o aluno publica uma pergunta às 9h00 e o professor responde as 17h00.
A grande diferença no assíncrono é que o tempo é “elástico” – o oposto de rígido, no síncrono – e cada aluno pode fazer o curso em seu tempo, hora, velocidade. Pode pensar, estudar e pesquisar antes de escrever sua actividade. Cada aluno poderá ter seu tempo de aprendizagem.
Antes do advento da informática, o EaD era possível somente de duas formas: "um para muitos" (tv, rádio) e "um para um" (ensino por correspondência). Após a chegada da internet mais uma possibilidade foi acrescentada, "muitos para um". Por esse motivo fica difícil falarmos em ensino à distância, sem a internet.